Porto Velho, RO - O grupo terrorista Estado Islâmico Khorasan assumiu a responsabilidade pelo ataque a Khalil Haqqani. Ele pertencia a um dos clãs mais poderosos do Afeganistão.
A organização terrorista conhecida como Estado Islâmico Khorasan (IS-K) assumiu a responsabilidade pelo ataque que resultou na morte de Khalil Haqqani, um influente membro de um dos clãs mais poderosos do Afeganistão.
O atacante detonou os explosivos próximo a Haqqani. O atentado resultou na morte de Haqqani e pelo menos outras três pessoas.
IS-K X Talibãs
O IS-K, um ramo do Estado Islâmico ativo desde 2015 e nomeado em referência à histórica região de Khorasan — que abrange partes do Irã, Afeganistão e Turcomenistão —, manifestou sua intenção de estabelecer domínio sobre essa área estratégica.
Este ataque representa um dos incidentes mais significativos entre os talibãs e o IS-K desde a ascensão dos talibãs ao poder, há cerca de três anos.
Especialistas interpretam o evento como uma possível declaração de guerra por parte do IS-K contra os talibãs, levantando dúvidas sobre o controle que o grupo governante exerce sobre a segurança nacional.
Khalil Haqqani
Khalil Haqqani não era um ministro qualquer; ele era um dos principais líderes do infame clã Haqqani. Ele foi identificado como um terrorista procurado pelos EUA. Ele era irmão de Jalaluddin Haqqani, fundador da rede que leva seu sobrenome.
Com o passar dos anos, a rede Haqqani se tornou um braço semi-autônomo das forças talibãs, sendo reconhecida como uma das facções mais bem treinadas e equipadas durante o conflito no Afeganistão, que se estendeu de 2001 até a retirada das forças ocidentais.
Relatos indicam que o clã mantém estreitas relações com os serviços secretos do Paquistão, que auxiliam na formação das tropas da rede. Desde agosto de 2021, o clã tem desempenhado um papel crucial dentro da estrutura dos talibãs.
O clã também é conhecido por suas conexões com a al-Qaeda. Membros do clã supostamente ajudaram a esconder Osama bin Laden no Paquistão após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, até que ele fosse encontrado e morto por forças especiais americanas em 2011.
Khalil Haqqani desempenhou por muitos anos o papel de arrecadador dentro da rede, viajando regularmente para a Europa, Rússia e países árabes em busca de fundos antes de ser adicionado à lista de terroristas dos EUA em 2011. O governo americano havia oferecido uma recompensa significativa por sua captura.
Fonte: O Antagonista
Khalil Haqqani não era um ministro qualquer; ele era um dos principais líderes do infame clã Haqqani. Ele foi identificado como um terrorista procurado pelos EUA. Ele era irmão de Jalaluddin Haqqani, fundador da rede que leva seu sobrenome.
Com o passar dos anos, a rede Haqqani se tornou um braço semi-autônomo das forças talibãs, sendo reconhecida como uma das facções mais bem treinadas e equipadas durante o conflito no Afeganistão, que se estendeu de 2001 até a retirada das forças ocidentais.
Relatos indicam que o clã mantém estreitas relações com os serviços secretos do Paquistão, que auxiliam na formação das tropas da rede. Desde agosto de 2021, o clã tem desempenhado um papel crucial dentro da estrutura dos talibãs.
O clã também é conhecido por suas conexões com a al-Qaeda. Membros do clã supostamente ajudaram a esconder Osama bin Laden no Paquistão após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, até que ele fosse encontrado e morto por forças especiais americanas em 2011.
Khalil Haqqani desempenhou por muitos anos o papel de arrecadador dentro da rede, viajando regularmente para a Europa, Rússia e países árabes em busca de fundos antes de ser adicionado à lista de terroristas dos EUA em 2011. O governo americano havia oferecido uma recompensa significativa por sua captura.
Fonte: O Antagonista
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